Em um cenário onde as notas musicais se entrelaçavam com a renovação da primavera, a Banda Sinfônica Municipal de Arujá fez sua estreia no dia 22 de setembro, trazendo uma mistura melódica que transcendeu a estação e floresceu no coração dos espectadores presentes na Associação Cultural de Arujá Kaikan. Esta iniciativa, cuidadosamente arquitetada e lançada durante a atual gestão, sob a orientação perspicaz do Secretário de Cultura, Professor Juvenil, brotou como uma representação da arte, música e cultura se entrelaçando na cidade. Formada por um talentoso coletivo de 37 músicos, abrangendo 10 instrumentos distintos, a banda proporcionou uma noite eclética sob a batuta do maestro Matheus Samorano Ferreira, com a direção técnica e artística conduzida por Aérlison Cardoso. Clarinetes, saxofones de diversas tipologias, flautas transversais, trompetes, euphonium, trombones, tuba e instrumentos de percussão se uniram em harmonia, navegando por um repertório que viajou por sucessos nacionais e internacionais, recebendo ao final, aplausos fervorosos e de pé de uma plateia encantada. O Prefeito Luis Camargo, ao recepcionar o público e autoridades na ocasião, expressou uma mensagem que reverbera a necessidade e a importância da arte e cultura na vivência urbana: “A gente não precisa de uma cidade só para dormir, precisamos de uma cidade que tenha saúde, educação, que tenha pulso, enfim. Porque a gente não quer só comida, a gente quer também diversão e arte. A gente quer uma cidade onde as coisas aconteçam”. Esse concerto inaugural, além de proporcionar uma experiência musical diversificada e rica, também simbolizou um florescer de um projeto musical na cidade, que vai além das notas tocadas naquela noite. A Banda Sinfônica Municipal de Arujá não apenas se apresentou mas se imortalizou como um projeto que pulsa na cidade, celebrando a vida, a arte e, especialmente, a coletividade na criação musical. Assim, a primavera em Arujá foi saudada não apenas com a floração das flores mas também com melodias que certamente ressoarão na memória cultural da cidade, plantando sementes para futuras estações onde a música continuará a florescer, se entrelaçando com a identidade vibrante e pulsante de Arujá.